Lembra-se da
postagem do dia 24/set deste ano? Falei um pouco sobre acessibilidade e pretendo
voltar a falar disso hoje, é importante discutir novamente pois muitas vezes o
acesso livre passa despercebido ou não é tão relevante pois atinge somente uns
e outros. Algumas dicas legais para aproveitar ao máximo de um sábado à noite.
Dicas:
- É legal
visitar a página do estabelecimento nas redes sociais antes de ir, verifique se
o ambiente possui rampas de acesso, banheiro adaptados e um espaço confortável
para cadeirantes
- Ligar no
estabelecimento pode também ser uma boa escolha se caso não houver as
informações suficientes nas redes sociais
- Como diz o
ditado: “Quem tem boca vai a Roma”, tudo
pode ser conversado. Desde a chegada, o atendimento e a saída sem
constrangimento para ambas as partes
- A grande
maioria das pessoas entendem as limitações das outras, então não se sinta
inferior por isso.
- Apresente-se
aos responsáveis pela organização do evento. Já aconteceu de alguns
organizadores não darem a mínima para minhas perguntas, conclusão, não fiz
questão de prestigiar o acontecimento. Não faz sentido estar em lugares que você
não é bem recebido, em primeiro lugar o seu bem-estar, isso é valido para
qualquer pessoa, não somente a minoria.
- Respeite
seus limites
Recentemente
conheci um bar novo da minha cidade e apesar de não estar preparado para
receber pessoas com deficiências físicas fui muito bem recebido. Como disse
tudo pode ser conversado.
Acreditem se
quiser, o único problema que tive foi na hora de ir embora, na fila do caixa. Uma
moça aparentava ter uns 30 anos, bem vestida teve a capacidade de me chamar e frisar
que o final da fila era no sentido contrário de onde eu estava indo! Com toda
educação eu me virei olhei para ela e disse:
-Obrigado amor isso eu já sei! Chamei o garçom
e fui acompanhado com as pessoas que estavam cuidando de mim até o caixa.
Esperar ser
atendido nunca foi um problema, pelo contrário, meu problema é maior que uma
fila passageira formada de pessoas bêbadas e mulheres com dor nos pés por causa
do salto alto. Ter um problema físico que atrapalhe a locomoção só me trouxe
aprendizados, não quero mais estar em lugares que não sou bem recebido, aprendi
em primeiro lugar a me sentir bem e fazer o bem para as pessoas que estão do
meu lado. E você não consegue se sentir especial sendo livre para ir onde quer?
Acho que o problema desta vez não está em mim!
Peta |
Tuqui |
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