A locomoção no Brasil para um
portador de necessidades especiais já não é fácil, fato; imagina ter que lidar
com todas as faltas de infraestrutura das ruas de nossa cidade e ainda com a
falta de responsabilidade social da maioria das pessoas, o escasso conhecimento
das leis, deveres e o obrigações de nós cidadãos atribuem para que todos esses
fatores interfiram e somam para que esse problema persistirem.
Ser um portador de Esclerose
Múltipla não quer dizer que eu necessite da falta de um membro para conseguir
uma credencial, esta que me da o direito de uma vaga especial, mesmo tendo braços,
pernas, olhos, algumas limitações chatas são desencadeadas em uma simples
caminhada de dez metros. Por isso é justo o direito de estacionar o carro perto
de uma entrada de shopping, mercado ou qualquer outro estabelecimento que
respeite as pessoas.
Ainda sim com todos esses
fatores, conseguir uma vaga em um dia movimentado é raro, a velha desculpinha, “é
rapidinho eu não vou nem descer” ou “só vou pagar uma conta e já volto”, queria
eu poder dizer,”a Esclerose já vai passar, só uso a doença em dia de pagamento”,
já pensou? Isso seria maravilhoso.
Prefiro chamar a EM (Esclerose Múltipla) como amiga,
uma doença não seria a palavra certa, devemos ver nossas fraquezas como meio de
determinação e fortaleza. Há aqueles que sofrem por causa do escuro e existem
aqueles que se tornam luz, pra que sofrer de um mal que só é mal por causa de
nós mesmos? Não vale a pena ser infeliz.