Gostaria de pedir desculpas primeiramente
para aqueles que acompanham as postagens do blog, sei que fiquei um tempo sem
dar as caras por aqui, mas quero retornar a postar regularmente abrangendo
vários temas.
Lembro-me de relatar a troca de
medicação que ocorreu ano passado (2017), da qual concluiu-se o segundo ciclo
em junho deste ano, terminarei esse assunto hoje para dar continuidade as
postagens. Graças a Deus no segundo ciclo tudo correu bem, os devidos cuidados
antes, durante e depois foram seguidos à risca, o que foi de extrema importância
para que nem um acontecimento fora do esperado acontecesse. E assim foi!
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que de alguma forma torceu para tudo
dar certo, as orações foram muito bem vindas e com certeza o bem foi e será multiplicado
na lei de retorno.
Vamos falar sobre acessibilidade?
Você já precisou por ventura
alguma vez usar muletas? Cadeira de rodas? Já ficou incapacitado de se
locomover parcialmente ou totalmente por algum tempo? Se sim, com toda certeza
pode notar o déficit de estrutura que as pessoas com deficiência enfrentam
todos os dias.
O direito de ir e vir quando afeta
as pessoas de modo geral é com certeza um problema, mas já pensou como desagradável
é enfrente isso em silêncio? (Se não afeta a todos porque se importar com as
minorias?)
Vamos fazer um teste? Será fácil.
Comece observando se os lugares
que você frequenta possui estrutura para receber alguém com deficiências físicas,
comece devagar. Tente notar se os banheiros são adaptados, se existe rampas de
acesso para os cadeirantes, elevadores... fez isso? Agora me responda, deu para
contar nos dedos os lugares com acessibilidade não foi? (Ou nem isso,
infelizmente).
Sei que os deficientes
físicos são minorias, mas são pessoas, existem e tem os mesmos direitos que qualquer
outro indivíduo. Não nasci com um problema de locomoção, mas desenvolvi ao
longo dos anos e asseguro, todas as pessoas estão suscetíveis a sofrer com algo
também, seja de doença ou com a idade avançada. (Você pretende envelhecer? Como
seria aplicada a lei de retorno com você velho)
Vamos fazer outro teste? Esse
será mais fácil ainda!
Imagine uma mãe levando e um
carrinho de bebê, imaginou? Pois bem, a mesma rampa que daria acesso aos
cadeirantes também facilitaria o transporte dela e seu filho (a). Nessa mesma
linha de raciocínio vamos imaginar outra situação, a mãe que saiu para jantar
com o filho (a mesma do carinho de bebê) esta acompanhada do marido, de mais
uma criança e seus pais. A barra de apoio com certeza seria usada pelos idosos,
os banheiros de deficientes por serem maiores facilitariam o acompanhamento de
sua filha ao sanitário e assim os benefícios ajudariam a todos. Conseguiu ver a
necessidade de acessibilidade na vida das pessoas? De todas elas?
Não
é impossível, só é difícil. O Brasil não será transformado de uma hora para
outra, existem chances de começar e fazer dar certo.
Enquanto os interesses
particulares falarem mais alto, pouca coisa mudará.
“E se fosse comigo? E se
fosse com alguém de casa? ”.
Espero que tenham gostado, claro
que esse tema merece mais atenção, pretendo voltar a falar sobre isso.
Obrigado pela atenção