terça-feira, 20 de novembro de 2018

Ainda sobre acessibilidade...



Lembra-se da postagem do dia 24/set deste ano? Falei um pouco sobre acessibilidade e pretendo voltar a falar disso hoje, é importante discutir novamente pois muitas vezes o acesso livre passa despercebido ou não é tão relevante pois atinge somente uns e outros. Algumas dicas legais para aproveitar ao máximo de um sábado à noite.
Dicas:
- É legal visitar a página do estabelecimento nas redes sociais antes de ir, verifique se o ambiente possui rampas de acesso, banheiro adaptados e um espaço confortável para cadeirantes
- Ligar no estabelecimento pode também ser uma boa escolha se caso não houver as informações suficientes nas redes sociais
- Como diz o ditado:  “Quem tem boca vai a Roma”, tudo pode ser conversado. Desde a chegada, o atendimento e a saída sem constrangimento para ambas as partes
- A grande maioria das pessoas entendem as limitações das outras, então não se sinta inferior por isso.
- Apresente-se aos responsáveis pela organização do evento. Já aconteceu de alguns organizadores não darem a mínima para minhas perguntas, conclusão, não fiz questão de prestigiar o acontecimento. Não faz sentido estar em lugares que você não é bem recebido, em primeiro lugar o seu bem-estar, isso é valido para qualquer pessoa, não somente a minoria.
- Respeite seus limites

Recentemente conheci um bar novo da minha cidade e apesar de não estar preparado para receber pessoas com deficiências físicas fui muito bem recebido. Como disse tudo pode ser conversado.
Acreditem se quiser, o único problema que tive foi na hora de ir embora, na fila do caixa. Uma moça aparentava ter uns 30 anos, bem vestida teve a capacidade de me chamar e frisar que o final da fila era no sentido contrário de onde eu estava indo! Com toda educação eu me virei olhei para ela e disse:
 -Obrigado amor isso eu já sei! Chamei o garçom e fui acompanhado com as pessoas que estavam cuidando de mim até o caixa.  
Esperar ser atendido nunca foi um problema, pelo contrário, meu problema é maior que uma fila passageira formada de pessoas bêbadas e mulheres com dor nos pés por causa do salto alto. Ter um problema físico que atrapalhe a locomoção só me trouxe aprendizados, não quero mais estar em lugares que não sou bem recebido, aprendi em primeiro lugar a me sentir bem e fazer o bem para as pessoas que estão do meu lado. E você não consegue se sentir especial sendo livre para ir onde quer? Acho que o problema desta vez não está em mim!
Peta

Tuqui