terça-feira, 25 de junho de 2013

PERNA DE PAU, OLHO DE VIDRO E NARIZ DE PICA PAU

Boa noite, bastante frio aqui em Presidente Prudente, agora é a melhor época que eu faço a perfeita encenação de perninhas de pau (rsrs). Porque não rir né? Eu vou chorar, pra quê?
Eu fazendo careta (lógico ¬¬')
Na ultima postagem eu escrevi um pouco sobre perdas, espero que tenham gostado e fiquei muito feliz com e-mails que recebi. Amigos que com certeza fizeram a diferença no meu dia. É bom saber que mesmo esclerosando sou útil.
Bom, hoje vou contar um pouco da fisioterapia que comecei fazer (já deveria estar fazendo a um bom tempo). Fiz duas seções, é bem legal, não é cansativa e o corpo já sente diferença desde a primeira. Exercícios, alongamentos, tudo em prol de ajudar e tonificar a EM (ela quer ficar sarada para o verão).  Exercício físico é bom para tudo, importante é fazer, só de ver alguém fazer já me cansa. Comer uma bomba de chocolate é bem mais fácil, e eu adoro.
Hoje aconteceu de novo um causo comigo. Sempre que saiu do banho vou com frio para meu quarto, imaginem só, eu enrolado em uma toalha andando os 1000mts livres (rsrs assim que eu vejo o corredor de casa), então, caminhando até o quarto meu pé direito, resolveu cantar pneu. Dessa vez eu fui de frente e com vontade num armário que tem na copa. Ainda bem que ele me salvou (rsrs). O tombo iria ser feio, iria ficar com marcas definitivas na face caso tivesse ido (hahaha adoro ser trágico).
Me lembrei, outro tombo, esse foi em público (e que público), fui com minha mãe, minha irmã, meu cunhado e uma amiga no centro da cidade. Antes passamos no camelódromo, eles foram à frente e graças a Deus minha amiga foi comigo me dando a mão.
Minha família sempre anda me apoiando, até meu cunhado fica brincando, somos um casal gay, o que os outros vão pensar, diz ele. Voltando ao episódio, fomos andando e de repente, meu pé direito resolver cantar pneu de novo. Sabem aquelas rachaduras no chão, que levantam um degrau, então, eu caí sentado. Meu pé enroscou nesse degrau, eu fui pra frente aí me controlei, voltei, fiz um 360° e sentei. Eu ri muito de mim mesmo, minha amiga deve ter se controlado muito, se fosse minha irmã, iriamos rir até ela fazer xixi nas calças.

                Quem me lê, deve imaginar que eu vivo caindo. Mas não, eu também gosto de derrapar e ameaçar cair, brincadeira minha (rsrs). A EM me limita muito em andar direito, minha marcha não é tão boa. Falar a verdade nunca foi, desde criança eu odiava correr, sabem aquelas brincadeirinhas, “quem chegar por ultimo é a mulher do sapo”, pois é, eu tive uns 500 sapos, talvez porque eu era bem gordinho. Ah! Já que é pra falar do meu passado, eu era muito gordinho (rsrs), vou postar uma foto depois. Então, hoje eu não corro, pois não consigo.                  Eu começo escrever, vou me lembrando de cada coisa. Nossa uma vez eu estava no aeroporto de São Paulo, Congonhas, uma mulher com uma criança de colo pediu minha ajuda, ela estava com sacolas nas mãos, carrinho da criança e de quebra o menino nos braços. A me ver disse: - Moço me ajuda a levar essas coisas na plataforma sete, meu voo já foi anunciado, estou atrasada! Por favor. (Essa palavrinha mágica salvou ela)
Eu retardado, me sentindo o S. homem fui. Parece que quanto mais rápido eu andava, mais minhas pernas travavam. Sabe quando alguém anda e parece que esta cagado? Era eu! Só tinha uma diferença, eu não havia cagado. Mas graças a Deus ela conseguiu entrar no voo.
                Já imaginei diversas coisas em relação a isso, se alguém me abordar na rua, ou acontecer algo do tipo, corre que isso aqui está pegando fogo. Eu morro, pisoteado ou queimado. A menos que quem estiver comigo me pegue no colo.
 Ou se um estuprador vir atrás de mim, o máximo que eu vou poder fazer é gritar ou relaxar e gozar com ele. Porque correr, never.
                Eu vejo a graça de tudo isso. Gosto de pensar que minha vida é um stand up, até gosto de brincar e criar situações, que se pensarmos bem, vamos chegar à conclusão de que fodeu.
                É como eu sempre digo triste não posso ficar, então vamos rir e fazer todos rirem com você.
Eu vi duendes
                Nossa, me lembrei de mais um montão de coisa, mas hoje já falei bastante. Obrigado mais uma vez por sua atenção. A mesma historinha do fim de todas as postagens, caso tenham alguma sugestão, elogio, notem que eu não usei a palavra crítica, brincadeira, podem mandar um e-mail pra mim, netocruz@live.ca. Mandem um e-mail e estarão concorrendo a um prémio no valor de 1.000,00 de reais, amanha minha caixa de entrada estará lotada!


                Boa noite
Léo


Camila, Vanessão, Peixe e Mi




Vó, TOP MODEL


Minha metade



Vô e Pai, Salvatores


Grupo da 3° Idade, Vila Marcondes
Faço trabalho voluntários com minhas amigas. Cada coisa que escuto. Outro dia eu conto!


Minhas e meu exemplos de vida


Vó e um pedacinho do meu vô





Isabela, irmã
Sassa, cunhado
Francis Sabonetti

Cansada de lutar, queria descansar eternamente

Boa noite lembra que em uma das ultimas postagens eu disse que eu tinha problemas sérios com vírgula, pois é estou trabalhando isso. Não digo que vá mudar de uma hora para outra, mas esta em mudança.
Eu disse também, que essa postagem seria sobre perdas e o quanto elas podem interferir no meu tratamento.
Uma música que se você (leitor) puder colocar para ler esta postagem é a Tears and rain – James Blunt (http://www.youtube.com/watch?v=pD-J1l_uEOI).
Eu me lembro de que, logo no começo de descobrir a EM, tudo estava como um furacão em minha cabeça. Minha avó querida estava muito mal no hospital. Era minha avó de criação, mas era como uma mãe. Desde pequenininho eu ficava com ela na casinha dela, fazíamos comida juntos, as refeições diárias, limpávamos a casa até manga eu colhia com ela.

Ai por vontade de Deus ela voltou pra ele. Me magoou sempre que penso em nós. Nesse período antes de descobrir a EM, fui morar em Mineiros – GO, fiquei um mês lá e voltei.
Quando voltei fui direto ao hospital ver minha paixão, ao chegar ao leito me deparei com minha rainha deitada, magra, pálida e em vida. Estava com aspecto de uma pessoa que estava cansada de lutar e queria descansar. A me ver não esqueço seu sorriso e suas palavras: “Neto meu anjo, você veio me salvar”. Depois de dias no hospital, entre vai e volta da UTI (Unidade Tratamento Intensiva), ela se foi. Fiquei muito mal com tudo isso, eu já não andava direito e não tinha coordenação dos meus braços.
Essa fase se passou, deixou uma incrível lição na minha vida. Quando tiver a oportunidade de abraçar quem te faz bem, abrace essa pessoa em vida. Cuide dela como se fosse uma joia muito rara e valiosa.

Passaram se quatro anos, ao longo desse período eu perdi mais entes queridos, mas serei franco, não sofri tanto quanto minha avó Izabel.
(TEXTO RETIRADO POR DIREITOS AUTORAIS)
A EM, não tem explicação do porque acontece. Só sei que fatos como esse que narrei, atingem direta e indiretamente uma pessoa sem EM, e com EM 10x mais. Com esse ultimo caso que narrei, estou recolhendo os cacos e reconstruindo o que restou de mim. Percebi o quanto isso me fez mal. Se eu andava quase 400 metros bem, hoje com 50 metros já estou exausto e quase me arrastando. Se eu me esforçar, já não ando direito e preciso me escorar nas paredes para não cair.  




"Mulher e homem para mim, se tornam o pior ser quando, destroem a felicidade de alguém para satisfazer desejos próprios"
(NETO SALVATORE)





Hoje conversei um tanto bom! Não gosto de lembrar esses momentos. Mesmo assim achei necessário explicar algumas coisas. Obrigado por mais uma oportunidade e qualquer dúvida, elogio me mandem e-mail. (netocruz@live.ca)



             Comecei a fazer fisioterapia, já fiz duas, é maravilhoso. Mas como falei muito hoje, amanhã ou depois falo mais e explico como é.


Ananda, Mãe e Xú


Nos amamos

Aila

Vida

Thiago e Samuel

Renata

Renata

Ananda





Um pouco da minha vida...